Como correr uma CL_GUI_ALV_GRID em background
Alguém decidiu correr em background uma ALV editável. Deu dump. A solução é simples mas pouco óbvia.
Alguém decidiu correr em background uma ALV editável. Deu dump. A solução é simples mas pouco óbvia.
Hoje em dia é raro usar o CL_GUI_ALV_GRID porque uso quase sempre a SALV. Mas quando é preciso fazer ALVs editáveis continuo a recorrer à CL_GUI_ALV_GRID. Durante muito tempo julguei que, para a usar, tinha de criar um ecrã com um container, o que é uma chatice. E como eu uso ABAP OO, precisava de criar um function group para alojar o ecrã e um function module para o chamar, o que era outra chatice.
Às vezes é nas coisas mais básicas que se perde mais tempo. Por exemplo, recentemente foi preciso que uma ALV grid ocupasse automaticamente a janela inteira. Mas como? Mas como? Mas como?
Nos anos 80, quando eu era pequenino, tinha de fazer LOAD "" e depois esperar vários minutos a olhar para riscas numa TV e a ouvir ruído antes que um jogo do ZX Spectrum ficasse pronto a jogar. Muito anos mais tarde, quando já tinha um PC, descobri um emulador que tinha um menu com centenas de jogos do ZX Spectrum. Só tinha de escolher um da lista e começar a jogar instantaneamente.
Sempre usei * para comentar o código. Só usava " quando precisava de usar pseudo-comentários ou adicionar um pequeno comentário no final da linha. Mas há pouco tempo aprendi que faz muito mais sentido usar “.
Há alguns anos atrás mostrei como se podia converter uma MESSAGE normal numa excepção tipificada. Entretanto o ABAP evoluiu um bocadinho e agora, na versão 7.40, aquela solução complexa já não é necessária.
Não sei há quanto tempo é que isto está disponível mas só agora descobri que é muito fácil ver numa ALV o conteúdo de uma tabela interna durante debug.
Se tu que estás a ler isto achares que tudo o que está escrito no Abapinho é literalmente verdade, o que te vou dizer a seguir vai desiludir: quando disse mágico não quis dizer que era sobrenatural. É só uma forma mais abrilhantada de dizer que é surpreendente e inesperado. Tomei esta liberdade um bocado como quando dizes estou morto de sede e no entanto ainda estás vivo. Tendo clarificado isto, podemos continuar.
O SAP está replecto de recantos refundidos e rebuscados raramente reconhecidos que o Abapinho se regozija por revelar. O comando %pc é equivalente à opção de menu Sistema/Lista/Gravar/File local:
O sistema do cliente onde trabalho actualmente foi finalmente actualizado para o 7.50 e, depois de tantos anos preso ao ABAP convencional, posso desfrutar as maravilhas introduzidas no 7.40. São às dúzias essas maravilhas, e não vou começar aqui a fazer artigos sobre cada uma porque já existem artigos espalhados pela net sobre quase todas elas o Abapinho faz sempre o possível por ensinar algo novo ou, pelo menos, pouco conhecido. Mas há uma singela funcionalidade que, não sendo nada de extraordinário, me agrada: já não é preciso fazer IS INITIAL no comando IF quando a condição é um método que retorna um booleano.
Em tempos falámos na SAAB e nas vantagens de a utilizar para melhor conseguir analisar e descobrir problemas no nosso código. Nesse artigo não expliquei uma coisa que é realmente importante: variantes de activação.
Já todos usámos enhancements implícitos para adicionar código ao início ou final de funções, forms ou métodos standard. Mas é menos conhecido o facto de que também podemos adicionar campos a estruturas de dados, estejam elas declaradas como TYPES ou ou directamente como DATA.
Na escola aprende-se que o código deve ter sempre comentários. Depois, na vida real, descobrimos que nem toda a gente prestou atenção na escola. Sempre tive o cuidado de comentar os vários passos do meu código, especialmente as partes mais obscuras ou que não são auto-explicativas. Mas depois de ler o livro Clean Code do Uncle Bob, a minha opinião mudou. Hoje acredito que quanto menos comentários melhor. E no entanto não acho que esta mudança seja contraditória.
Ainda que o SAP nos apareça como um todo, este é constituído por várias partes independentes interligadas. Há um pequeno programa standard que verifica se os relógios de cada uma destas partes estão correctos e sincronizados. Provavelmente não será de grande utilidade no dia-a-dia. Mas não deixa de ser uma curiosidade engraçada.
O vídeo abaixo demonstra como é simples criar condições para facilmente injectar comandos ABAP em programas em produtivo. Ponderei sobre partilhar este vídeo pois o seu conteúdo pode ser usado para fins menos nobres. Mas, como já aconteceu no passado, acredito que é preferivel que isto seja divulgado pois é fundamental que os administradores de sistema estejam conscientes desta possibilidade e protejam os seus sistemas dela. Pois é algo verdadeiramente perigoso.